Moradores de São Bernardo Realizam Protesto Contra Falta de Energia no Bairro Terra Nova

Moradores do bairro Terra Nova, em São Bernardo, realizaram um protesto neste domingo (13) após ficarem mais de 40 horas sem energia elétrica. O grupo bloqueou uma avenida local para pressionar a Enel, que ainda não forneceu previsão exata de quando o serviço será restabelecido.

Redação

Na tarde deste domingo (13), cerca de 15 moradores do bairro Terra Nova, em São Bernardo do Campo, organizaram um protesto na Avenida Maria Servidei Demarchi contra a falta de energia que já dura mais de 40 horas. O grupo, munido de panelas e amplificadores de som, bloqueou parte da avenida, interrompendo a circulação de veículos na área. O objetivo da manifestação é pressionar a Enel para que o fornecimento de eletricidade seja restabelecido no bairro, afetado desde a noite de sexta-feira (11), quando um temporal derrubou um pinheiro sobre a rede elétrica local.

São Bernardo do Campo é uma das cidades mais prejudicadas pela falta de energia após a tempestade, com 47 mil residências impactadas. A Enel informou que, devido à magnitude dos danos causados pelo vendaval, ainda não há previsão exata para a normalização completa do serviço na região, que afeta aproximadamente 760 mil consumidores em toda a Região Metropolitana de São Paulo.

O engenheiro Fábio da Silva Secco, um dos manifestantes, explicou que os moradores já pedem há cinco anos à Prefeitura a poda de árvores deterioradas no bairro, mas a solicitação não foi atendida. “Com a chuva e os ventos fortes, um pinheiro se despedaçou e atingiu a rede elétrica, causando todo esse problema. Precisamos de ações preventivas para que situações como esta não voltem a acontecer”, desabafou.

A frustração dos moradores aumentou após relatos de que o restabelecimento da energia poderia levar até quatro dias úteis, segundo a Enel. “Eles dizem que será em quatro horas, mas quando o prazo passa, nos informam que serão mais quatro horas, e isso vem se repetindo desde sexta-feira”, afirmou Secco. Com o atraso, os moradores estão preocupados com a deterioração de alimentos e as dificuldades para trabalhar, já que muitos dependem de eletricidade para suas atividades profissionais.

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